sábado, 16 de julho de 2016

Medo? Para quê?

     



     Sempre escutei de meu avô uma frase aparentemente inútil, que diz: “Quem morre de medo não sabe de que morreu”, porém, depois de viver e ver outras pessoas vivendo certas situações, logo percebi que a velha frase é real e verdadeira.
            Somos, muitas vezes, enterrados dentro de nós mesmos, o medo nos deixa trancados em um mundo fechado e sombrio existente dentro da nossa timidez e dos nossos temores. Temos medo da sociedade, do ponto-de-vista exterior, das opiniões chulas e rasteiras, tememos ao que os outros pensam de nós, parecendo assim que eles são o ar que respiramos e sem eles morreremos.
            Aprendi que precisamos ousar, sermos desimpedidos e carregar dentro de nós ideias formadas, princípios estabelecidos e realidades desiludidas. O medo, em sua maioria, parte da grande vaidade que nós temos sobre a perfeição, achamos que temos que mostrar perfeição em todos os aspectos, mais esquecemos que somos meramente humanos, propícios ao erro e às quedas. Errar não deve nos deixar vergonhosos, mas deve nos deixar mais fortes e sujeitos ao sucesso.

            Sejamos pessoas libertas, isso faz parte daquilo que chamamos de maturidade. Sejamos desprendidos de nós mesmos e saíamos do nosso cemitério interior. O medo nos apreende e nos impede de viver nossa vida de forma livre e feliz. Ousemos a viver sem olhar o pensamento alheio, coloquialmente “vamos meter o pé na jaca, sem se preocupar”, sem medo, pois, quem morre de medo não sabe de que morreu.