segunda-feira, 27 de julho de 2015

Confuso

Imagem de autoria de Paulo Medeiros

Sei lá como tudo se passa,
Parece ser tão confuso,
Suas letras giram como parafuso,
São tantos rascunhos apenas em um segundo.

Palavras embaralhadas,
Sobre um papel escritas,
Cheiro de perfume doce,
Para tranquilizar a vida.

Causando confusão à mente,
Você lê mais não entende,
E o gozo se da por isso,
Gozar de curiosidade,
Talvez o dito perfume seja minha vaidade.

Talvez todas as palavras,
Sejam mesmo uma só,
Talvez pareçam confusas,
E na mente darem um nó.

Mas abra bem os seus olhos,
E leia com atenção,
Você não entende com a mente,
Mas sim com o coração.

Escrevi esse poema,
Sem ter ao certo um cunho,
Mas se bem que essas palavras,
São apenas um rascunho. 

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