Imagem retirada de: www.jornalggn.com.br
Pode parecer meio louco, um equívoco talvez, afinal, numa
sociedade tão convencionalista, tudo que a contravenha é um equívoco, ou um
insulto. Virou rotina ligar a televisão, rádio ou abrir um jornal escrito, e
taxativamente depararmo-nos com insultâncias verbais e não-verbais, contra a
forma de pensar dos que realmente pensam.
Viver neste seio social preconceituoso, é uma terapia intensiva e
torturadora, que aflige os neurônios daqueles que guardam suas antigas
culturas, seus costumes e tradições.
A
publicidade brasileira tem sido líder no mundo todo, quando se trata de
desrespeito, intolerância, agressividade e críticas destrutivas à moral e a
ética humana e social. Aqui, é difícil seguir uma religião, um costume, uma
cultura. Seguir preceitos honrosos, na verdade – aqui no brasil –, é sinônimo
de preconceito e de impassividade, porém não é impassivo as críticas feitas
pelas grandes revistas e emissoras de televisão contra a verdadeira moral
brasileira, ou melhor, a verdadeira moral humana.
Imagens,
textos e charges, ao invés de serem fontes educativas – como condiz à sua
essência –, viraram focos de chacotas e defesas fundamentalistas. Foi-se
criado, especialmente aqui no Brasil, o que podemos definir como um “drama”.
Qualquer tipo de brincadeira contra um público LGBT, Feminista e etc., ganhou
outro significado, virou homofobia, intolerância sexual, preconceito e/ou
exclusão social. O mais interessante é que, agora, esses grupos lançam
brincadeiras mais que pesadas e preconceituosas, e reclamam quando são
questionados e/ou aclamados.
É triste
viver em um mundo que está perdendo seu lado cômico, um mundo que passou a
viver na seriedade (em parte), uma sociedade que se tornou imune a qualquer
tipo de brincadeira. É árduo lembrar dos velhos tempos, onde crianças se
apelidavam e trocavam tapas, onde adultos se xingavam sem resultar em
discussões sérias, e saber que nada disso pode ser vivido nesta atualidade. É
obscuro, ver um pai ou uma mãe não poder mais educar seu filho de forma digna,
e ensiná-lo os verdadeiros valores humanos, a verdadeira ética da vida humana.
É mais que
difícil, viver em uma época, na qual o respeito só prevalece nos lugares que
lhe retribuem com títulos de honra, com méritos e brilhantismos. Porém, vejo e
compreendo, que tais fatos, marcam a confirmação de palavras que vão além da
capacidade racional humana, palavras ditas por um alguém que desafia todos os
raios do pensamento humanista, e todo e qualquer tipo de preconceito e
intolerância. Palavras que estão escritas em um livro, que para os verdadeiros
intolerantes é fonte de impassividade e imparcialidade, porém para os que
creem, é sinônimo de força e revitalização.
E desafiando todos os valores e pensamentos humanos, o Senhor
Jesus, já nos dizia nos átrios de suas inspirações: “Bem-aventurados sois vós
quando, mentindo, disserem todo mal contra vós”. (Mt 5, 11). Ao mesmo
tempo que é triste, é honroso ser chacoteado e difamado, pois assim, para os
que creem, estamos honrando nossa missão. Só posso apenas pedir mais
compreensão e mais respeito, porém se não for possível tê-los, digo: Que venham
as blasfêmias, os insultos, as críticas destrutivas, estou aqui para ser
perseguido, sou um simples humano, mas acima de humano, sou filho amado do dono
de tudo e de todos. Tragam-me as críticas!

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