terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Vestindo à Intolerância

Imagem retirada de: www.jornalggn.com.br

          Pode parecer meio louco, um equívoco talvez, afinal, numa sociedade tão convencionalista, tudo que a contravenha é um equívoco, ou um insulto. Virou rotina ligar a televisão, rádio ou abrir um jornal escrito, e taxativamente depararmo-nos com insultâncias verbais e não-verbais, contra a forma de pensar dos que realmente pensam.  Viver neste seio social preconceituoso, é uma terapia intensiva e torturadora, que aflige os neurônios daqueles que guardam suas antigas culturas, seus costumes e tradições.
          A publicidade brasileira tem sido líder no mundo todo, quando se trata de desrespeito, intolerância, agressividade e críticas destrutivas à moral e a ética humana e social. Aqui, é difícil seguir uma religião, um costume, uma cultura. Seguir preceitos honrosos, na verdade – aqui no brasil –, é sinônimo de preconceito e de impassividade, porém não é impassivo as críticas feitas pelas grandes revistas e emissoras de televisão contra a verdadeira moral brasileira, ou melhor, a verdadeira moral humana.
            Imagens, textos e charges, ao invés de serem fontes educativas – como condiz à sua essência –, viraram focos de chacotas e defesas fundamentalistas. Foi-se criado, especialmente aqui no Brasil, o que podemos definir como um “drama”. Qualquer tipo de brincadeira contra um público LGBT, Feminista e etc., ganhou outro significado, virou homofobia, intolerância sexual, preconceito e/ou exclusão social. O mais interessante é que, agora, esses grupos lançam brincadeiras mais que pesadas e preconceituosas, e reclamam quando são questionados e/ou aclamados.
            É triste viver em um mundo que está perdendo seu lado cômico, um mundo que passou a viver na seriedade (em parte), uma sociedade que se tornou imune a qualquer tipo de brincadeira. É árduo lembrar dos velhos tempos, onde crianças se apelidavam e trocavam tapas, onde adultos se xingavam sem resultar em discussões sérias, e saber que nada disso pode ser vivido nesta atualidade. É obscuro, ver um pai ou uma mãe não poder mais educar seu filho de forma digna, e ensiná-lo os verdadeiros valores humanos, a verdadeira ética da vida humana.
            É mais que difícil, viver em uma época, na qual o respeito só prevalece nos lugares que lhe retribuem com títulos de honra, com méritos e brilhantismos. Porém, vejo e compreendo, que tais fatos, marcam a confirmação de palavras que vão além da capacidade racional humana, palavras ditas por um alguém que desafia todos os raios do pensamento humanista, e todo e qualquer tipo de preconceito e intolerância. Palavras que estão escritas em um livro, que para os verdadeiros intolerantes é fonte de impassividade e imparcialidade, porém para os que creem, é sinônimo de força e revitalização.
            E desafiando todos os valores e pensamentos humanos, o Senhor Jesus, já nos dizia nos átrios de suas inspirações: “Bem-aventurados sois vós quando, mentindo, disserem todo mal contra vós”. (Mt 5, 11). Ao mesmo tempo que é triste, é honroso ser chacoteado e difamado, pois assim, para os que creem, estamos honrando nossa missão. Só posso apenas pedir mais compreensão e mais respeito, porém se não for possível tê-los, digo: Que venham as blasfêmias, os insultos, as críticas destrutivas, estou aqui para ser perseguido, sou um simples humano, mas acima de humano, sou filho amado do dono de tudo e de todos. Tragam-me as críticas! 

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