sábado, 16 de julho de 2016

Medo? Para quê?

     



     Sempre escutei de meu avô uma frase aparentemente inútil, que diz: “Quem morre de medo não sabe de que morreu”, porém, depois de viver e ver outras pessoas vivendo certas situações, logo percebi que a velha frase é real e verdadeira.
            Somos, muitas vezes, enterrados dentro de nós mesmos, o medo nos deixa trancados em um mundo fechado e sombrio existente dentro da nossa timidez e dos nossos temores. Temos medo da sociedade, do ponto-de-vista exterior, das opiniões chulas e rasteiras, tememos ao que os outros pensam de nós, parecendo assim que eles são o ar que respiramos e sem eles morreremos.
            Aprendi que precisamos ousar, sermos desimpedidos e carregar dentro de nós ideias formadas, princípios estabelecidos e realidades desiludidas. O medo, em sua maioria, parte da grande vaidade que nós temos sobre a perfeição, achamos que temos que mostrar perfeição em todos os aspectos, mais esquecemos que somos meramente humanos, propícios ao erro e às quedas. Errar não deve nos deixar vergonhosos, mas deve nos deixar mais fortes e sujeitos ao sucesso.

            Sejamos pessoas libertas, isso faz parte daquilo que chamamos de maturidade. Sejamos desprendidos de nós mesmos e saíamos do nosso cemitério interior. O medo nos apreende e nos impede de viver nossa vida de forma livre e feliz. Ousemos a viver sem olhar o pensamento alheio, coloquialmente “vamos meter o pé na jaca, sem se preocupar”, sem medo, pois, quem morre de medo não sabe de que morreu. 

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Da pra ser feliz?

Créditos da Imagem: auntieplanty.co.uk

            Um café meio amargo, uma mesinha no jardim, talvez o barulho das chuvas... São coisas que fazem falta em nosso dia-a-dia. Uma conversa informal, descontraída, brincadeiras sem ter limites, viver a vida sem empecilhos que tentam demonstrar uma formalidade que o ser humano ao fundo não tem. Escutar o canto dos pássaros, silenciar – nem que seja por um minuto –. Parar de cobrar a perfeição em tudo e deixar as coisas acontecerem naturalmente.
            Seríamos totalmente diferentes, se passássemos a ver a beleza do mundo nas pequenas e mais simples coisas, sem precisar de luxos, ostentações. Sem precisar de sermos cobrados e feitos de escravos todos os momentos. Ter a experiência de passar um dia sem “whatsapp” e “facebook”, é como viver a paz que a muito tempo isso nos tirou, - digo-vos por experiência -. É maravilhoso não ter que escutar àquele barulhinho acusando a chegada de novas mensagens.
            É agradável e prazeroso, trocar o brilho dos eletrônicos, pela simplicidade de um livro, que muitas vezes, passa-nos mensagens milhões de vezes mais agradáveis. É extraordinário um livro que segura nossa atenção e nos faz embarcar nos mais lindos romances, nas mais agoniantes tensões, nos mais tenebrosos terrores, na mais alta psicologia da autoajuda (que se tornou tão criticada, talvez por mostrar uma realidade de vida que transpassa os nossos raciocínios).
            Muitas vezes, procuramos a magia da vida e dos momentos, nas coisas mais ilusivas e ilustrativas da vida, sendo que, essa magia está quase sempre ao nosso lado, e nós, cegos pela busca desenfreada pelo “grande”, esquecemos de olhar o pequeno e mais simples, que é onde está nossa real felicidade.
            Seria menos sufocante não viver em um mundo, onde qualquer brincadeira é “bullying”, é preconceito, é racismo, é descriminação, é desmoralização. O próprio ser humano é quem se desmoraliza com a radicalização de leis como essa, pois passa a viver em um espaço controlado, onde não podemos mais tirar aquela velha ‘chacota’. Precisamos viver do nosso jeito, da nossa forma livre e espontânea de aproveitar a vida e os momentos, e tirar essa ‘corda’ que prende o nosso pescoço e priva-nos de andarmos livres na vida. 

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Lançamento do meu primeiro livro

Queridos leitores, saudações literárias! Em breve, lançarei o meu primeiro livro "Exosférico", por isso, peço a compreensão de todos, caso demore um pouco para publicar os textos semanais.