Sempre escutei de meu avô uma frase aparentemente inútil,
que diz: “Quem morre de medo não sabe de que morreu”, porém, depois de viver e
ver outras pessoas vivendo certas situações, logo percebi que a velha frase é
real e verdadeira.
Somos,
muitas vezes, enterrados dentro de nós mesmos, o medo nos deixa trancados em um
mundo fechado e sombrio existente dentro da nossa timidez e dos nossos temores.
Temos medo da sociedade, do ponto-de-vista exterior, das opiniões chulas e
rasteiras, tememos ao que os outros pensam de nós, parecendo assim que eles são
o ar que respiramos e sem eles morreremos.
Aprendi
que precisamos ousar, sermos desimpedidos e carregar dentro de nós ideias
formadas, princípios estabelecidos e realidades desiludidas. O medo, em sua
maioria, parte da grande vaidade que nós temos sobre a perfeição, achamos que
temos que mostrar perfeição em todos os aspectos, mais esquecemos que somos
meramente humanos, propícios ao erro e às quedas. Errar não deve nos deixar
vergonhosos, mas deve nos deixar mais fortes e sujeitos ao sucesso.
Sejamos
pessoas libertas, isso faz parte daquilo que chamamos de maturidade. Sejamos
desprendidos de nós mesmos e saíamos do nosso cemitério interior. O medo nos
apreende e nos impede de viver nossa vida de forma livre e feliz. Ousemos a
viver sem olhar o pensamento alheio, coloquialmente “vamos meter o pé na jaca,
sem se preocupar”, sem medo, pois, quem morre de medo não sabe de que morreu.

