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Um café meio amargo,
uma mesinha no jardim, talvez o barulho das chuvas... São coisas que fazem
falta em nosso dia-a-dia. Uma conversa informal, descontraída, brincadeiras sem
ter limites, viver a vida sem empecilhos que tentam demonstrar uma formalidade
que o ser humano ao fundo não tem. Escutar o canto dos pássaros, silenciar –
nem que seja por um minuto –. Parar de cobrar a perfeição em tudo e deixar as
coisas acontecerem naturalmente.
Seríamos
totalmente diferentes, se passássemos a ver a beleza do mundo nas pequenas e
mais simples coisas, sem precisar de luxos, ostentações. Sem precisar de sermos
cobrados e feitos de escravos todos os momentos. Ter a experiência de passar um
dia sem “whatsapp” e “facebook”, é como viver a paz que a muito tempo isso nos tirou, - digo-vos por experiência -. É maravilhoso não ter que escutar àquele barulhinho
acusando a chegada de novas mensagens.
É
agradável e prazeroso, trocar o brilho dos eletrônicos, pela simplicidade de um
livro, que muitas vezes, passa-nos mensagens milhões de vezes mais agradáveis. É
extraordinário um livro que segura nossa atenção e nos faz embarcar nos mais
lindos romances, nas mais agoniantes tensões, nos mais tenebrosos terrores, na
mais alta psicologia da autoajuda (que se tornou tão criticada, talvez por mostrar uma realidade de vida que transpassa os nossos raciocínios).
Muitas
vezes, procuramos a magia da vida e dos momentos, nas coisas mais ilusivas e
ilustrativas da vida, sendo que, essa magia está quase sempre ao nosso lado, e
nós, cegos pela busca desenfreada pelo “grande”, esquecemos de olhar o pequeno e mais simples,
que é onde está nossa real felicidade.
Seria
menos sufocante não viver em um mundo, onde qualquer brincadeira é “bullying”, é
preconceito, é racismo, é descriminação, é desmoralização. O próprio ser humano
é quem se desmoraliza com a radicalização de leis como essa, pois passa a viver
em um espaço controlado, onde não podemos mais tirar aquela velha ‘chacota’.
Precisamos viver do nosso jeito, da nossa forma livre e espontânea de
aproveitar a vida e os momentos, e tirar essa ‘corda’ que prende o nosso
pescoço e priva-nos de andarmos livres na vida.

Muito bom o seu texto...gosto dessa visão da simplicidade e da falta dela na vida!
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