quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Eu

Imagem do site: www. ccbela.wordpress.com

Tento sempre inovar as minhas ideias, não acho legal viver cotidianamente repetindo as mesmas ações. Procuro buscar a essência da minha vida, nas coisas permanentes, quanto às coisas passageiras, busco-as apenas para uma tarde ou uma noite de diversões. Acho interessante viver a emoção divertida do momento, não gosto de pestanejar pelos mínimos detalhes.  Gosto de viver, como diz um texto de uma amiga minha “No abuso da êxtase da felicidade”, abusando das mais largas escalas do sorriso.
            Valorizo boas conversas (proveitosas e edificantes) entre bons amigos. Sair um pouco de casa, respirar um ar mais puro, ir beber um bom vinho para aquecer a noite e as ideias. Não faz o meu tipo, andar com pessoas muito alheias, letárgicas e com excessivas calmarias. Quero viver o melhor da vida, portanto deixo de lado todo tipo de inércia presentes nos letargos.
            Gosto de viver a síndrome da observação, porém não vivo parado apenas observando. Vivo andando pelas calçadas, adentro becos e vielas, aposto nas pequenas histórias que são trancafiadas nesses lugares. Sou amante da simplicidade, pois vejo que é nela que surgem os mais belos contos da vida. Aposto nas pessoas soltas, alegres e extrovertidas, que não pensam muitas vezes antes de falar o que vem na boca, na minha opinião, são essas as pessoas que deveriam ocupar os altos cargos nos patamares da sociedade.
            Amo a crítica, por mais que ache os críticos meio que sarcásticos (com todo o respeito), são pessoas que nos ajudam na edificação pessoal, porém decaem na própria edificação, pois nunca veem o lado positivo das coisas, a negatividade deve ocupar oitenta e cinco por cento de suas mentes.
            Enojo aqueles que colocam seus pensamentos à prostituição, e por alguns meros centavos os vendem. Abnego todos àqueles que possuem mais de uma face, hora são extremamente simpáticos, alegres e positivistas, outrora, estão prepotentes, autossuficientes e cheios de si mesmo, para mim essas pessoas são dignas de morrerem sós em locais isolados, para assim não atingirem os pobres inocentes e inexperientes no jogo da vida.
            Enfim, amo viver, amo ser feliz, adoro ter os pés no chão, calçar-me apenas da realidade nua e crua. Vivo para viver, e vivendo vou seguindo calmamente, mas sem letargia, nessa longa estrada na qual poucos têm o prazer de transitar e chegar ao fim, tendo vivido todas as suas curvas e encruzilhadas. Vou pelas estradas da vida, andando pelas vielas da morte e da escuridão, mas na certeza de encontrar a luz da vitória no final da cidade.





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