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Tento
sempre inovar as minhas ideias, não acho legal viver cotidianamente repetindo
as mesmas ações. Procuro buscar a essência da minha vida, nas coisas
permanentes, quanto às coisas passageiras, busco-as apenas para uma tarde ou
uma noite de diversões. Acho interessante viver a emoção divertida do momento,
não gosto de pestanejar pelos mínimos detalhes.
Gosto de viver, como diz um texto de uma amiga minha “No abuso da êxtase
da felicidade”, abusando das mais largas escalas do sorriso.
Valorizo boas conversas (proveitosas
e edificantes) entre bons amigos. Sair um pouco de casa, respirar um ar mais
puro, ir beber um bom vinho para aquecer a noite e as ideias. Não faz o meu
tipo, andar com pessoas muito alheias, letárgicas e com excessivas calmarias.
Quero viver o melhor da vida, portanto deixo de lado todo tipo de inércia
presentes nos letargos.
Gosto de viver a síndrome da
observação, porém não vivo parado apenas observando. Vivo andando pelas
calçadas, adentro becos e vielas, aposto nas pequenas histórias que são
trancafiadas nesses lugares. Sou amante da simplicidade, pois vejo que é nela
que surgem os mais belos contos da vida. Aposto nas pessoas soltas, alegres e
extrovertidas, que não pensam muitas vezes antes de falar o que vem na boca, na
minha opinião, são essas as pessoas que deveriam ocupar os altos cargos nos
patamares da sociedade.
Amo a crítica, por mais que ache os
críticos meio que sarcásticos (com todo o respeito), são pessoas que nos ajudam
na edificação pessoal, porém decaem na própria edificação, pois nunca veem o
lado positivo das coisas, a negatividade deve ocupar oitenta e cinco por cento
de suas mentes.
Enojo aqueles que colocam seus
pensamentos à prostituição, e por alguns meros centavos os vendem. Abnego todos
àqueles que possuem mais de uma face, hora são extremamente simpáticos, alegres
e positivistas, outrora, estão prepotentes, autossuficientes e cheios de si
mesmo, para mim essas pessoas são dignas de morrerem sós em locais isolados,
para assim não atingirem os pobres inocentes e inexperientes no jogo da vida.
Enfim, amo viver, amo ser feliz,
adoro ter os pés no chão, calçar-me apenas da realidade nua e crua. Vivo para
viver, e vivendo vou seguindo calmamente, mas sem letargia, nessa longa estrada
na qual poucos têm o prazer de transitar e chegar ao fim, tendo vivido todas as
suas curvas e encruzilhadas. Vou pelas estradas da vida, andando pelas vielas
da morte e da escuridão, mas na certeza de encontrar a luz da vitória no final
da cidade.

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