terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Vestindo à Intolerância

Imagem retirada de: www.jornalggn.com.br

          Pode parecer meio louco, um equívoco talvez, afinal, numa sociedade tão convencionalista, tudo que a contravenha é um equívoco, ou um insulto. Virou rotina ligar a televisão, rádio ou abrir um jornal escrito, e taxativamente depararmo-nos com insultâncias verbais e não-verbais, contra a forma de pensar dos que realmente pensam.  Viver neste seio social preconceituoso, é uma terapia intensiva e torturadora, que aflige os neurônios daqueles que guardam suas antigas culturas, seus costumes e tradições.
          A publicidade brasileira tem sido líder no mundo todo, quando se trata de desrespeito, intolerância, agressividade e críticas destrutivas à moral e a ética humana e social. Aqui, é difícil seguir uma religião, um costume, uma cultura. Seguir preceitos honrosos, na verdade – aqui no brasil –, é sinônimo de preconceito e de impassividade, porém não é impassivo as críticas feitas pelas grandes revistas e emissoras de televisão contra a verdadeira moral brasileira, ou melhor, a verdadeira moral humana.
            Imagens, textos e charges, ao invés de serem fontes educativas – como condiz à sua essência –, viraram focos de chacotas e defesas fundamentalistas. Foi-se criado, especialmente aqui no Brasil, o que podemos definir como um “drama”. Qualquer tipo de brincadeira contra um público LGBT, Feminista e etc., ganhou outro significado, virou homofobia, intolerância sexual, preconceito e/ou exclusão social. O mais interessante é que, agora, esses grupos lançam brincadeiras mais que pesadas e preconceituosas, e reclamam quando são questionados e/ou aclamados.
            É triste viver em um mundo que está perdendo seu lado cômico, um mundo que passou a viver na seriedade (em parte), uma sociedade que se tornou imune a qualquer tipo de brincadeira. É árduo lembrar dos velhos tempos, onde crianças se apelidavam e trocavam tapas, onde adultos se xingavam sem resultar em discussões sérias, e saber que nada disso pode ser vivido nesta atualidade. É obscuro, ver um pai ou uma mãe não poder mais educar seu filho de forma digna, e ensiná-lo os verdadeiros valores humanos, a verdadeira ética da vida humana.
            É mais que difícil, viver em uma época, na qual o respeito só prevalece nos lugares que lhe retribuem com títulos de honra, com méritos e brilhantismos. Porém, vejo e compreendo, que tais fatos, marcam a confirmação de palavras que vão além da capacidade racional humana, palavras ditas por um alguém que desafia todos os raios do pensamento humanista, e todo e qualquer tipo de preconceito e intolerância. Palavras que estão escritas em um livro, que para os verdadeiros intolerantes é fonte de impassividade e imparcialidade, porém para os que creem, é sinônimo de força e revitalização.
            E desafiando todos os valores e pensamentos humanos, o Senhor Jesus, já nos dizia nos átrios de suas inspirações: “Bem-aventurados sois vós quando, mentindo, disserem todo mal contra vós”. (Mt 5, 11). Ao mesmo tempo que é triste, é honroso ser chacoteado e difamado, pois assim, para os que creem, estamos honrando nossa missão. Só posso apenas pedir mais compreensão e mais respeito, porém se não for possível tê-los, digo: Que venham as blasfêmias, os insultos, as críticas destrutivas, estou aqui para ser perseguido, sou um simples humano, mas acima de humano, sou filho amado do dono de tudo e de todos. Tragam-me as críticas! 

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Ideias a um alguém

Imagem retirada do blog: desfocandoideias.blogspot.com.br

Não deixe-lhes tirar a intrínseca capacidade do pensamento.
Deixe-se refletir pelos olhares refletidos em seus olhos.
A demarca pela imitação dos atos é grandiosa,
Porém a unicidade da perfeição, lhe é peculiar. 

Viver a inquietude dos barulhos,
Leva-me a pensar que estou trancado no pior dos corredores sombrios,
Se bem que os corredores sombrios,
São ótimos lugares para autoavaliação. 

Deixe-se levar pelo barulho das ondas,
Pelo cheiro dos campos,
Pelo movimento dos ventos,
Pela perfeição da criação.

Recorramos aos sonhos, às fantasias, 
Aos devaneios, às reflexões, 
Ao inabitável que existe dentro de cada um de nós.
Recorramos aos "autoamores",
E aos loucos amores à uma outra pessoa.

Recorramos as reflexões, as unicidades,
As belezas dos únicos atos.
Sejamos novos... Refletidos,
Amados e Amadores.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Eu

Imagem do site: www. ccbela.wordpress.com

Tento sempre inovar as minhas ideias, não acho legal viver cotidianamente repetindo as mesmas ações. Procuro buscar a essência da minha vida, nas coisas permanentes, quanto às coisas passageiras, busco-as apenas para uma tarde ou uma noite de diversões. Acho interessante viver a emoção divertida do momento, não gosto de pestanejar pelos mínimos detalhes.  Gosto de viver, como diz um texto de uma amiga minha “No abuso da êxtase da felicidade”, abusando das mais largas escalas do sorriso.
            Valorizo boas conversas (proveitosas e edificantes) entre bons amigos. Sair um pouco de casa, respirar um ar mais puro, ir beber um bom vinho para aquecer a noite e as ideias. Não faz o meu tipo, andar com pessoas muito alheias, letárgicas e com excessivas calmarias. Quero viver o melhor da vida, portanto deixo de lado todo tipo de inércia presentes nos letargos.
            Gosto de viver a síndrome da observação, porém não vivo parado apenas observando. Vivo andando pelas calçadas, adentro becos e vielas, aposto nas pequenas histórias que são trancafiadas nesses lugares. Sou amante da simplicidade, pois vejo que é nela que surgem os mais belos contos da vida. Aposto nas pessoas soltas, alegres e extrovertidas, que não pensam muitas vezes antes de falar o que vem na boca, na minha opinião, são essas as pessoas que deveriam ocupar os altos cargos nos patamares da sociedade.
            Amo a crítica, por mais que ache os críticos meio que sarcásticos (com todo o respeito), são pessoas que nos ajudam na edificação pessoal, porém decaem na própria edificação, pois nunca veem o lado positivo das coisas, a negatividade deve ocupar oitenta e cinco por cento de suas mentes.
            Enojo aqueles que colocam seus pensamentos à prostituição, e por alguns meros centavos os vendem. Abnego todos àqueles que possuem mais de uma face, hora são extremamente simpáticos, alegres e positivistas, outrora, estão prepotentes, autossuficientes e cheios de si mesmo, para mim essas pessoas são dignas de morrerem sós em locais isolados, para assim não atingirem os pobres inocentes e inexperientes no jogo da vida.
            Enfim, amo viver, amo ser feliz, adoro ter os pés no chão, calçar-me apenas da realidade nua e crua. Vivo para viver, e vivendo vou seguindo calmamente, mas sem letargia, nessa longa estrada na qual poucos têm o prazer de transitar e chegar ao fim, tendo vivido todas as suas curvas e encruzilhadas. Vou pelas estradas da vida, andando pelas vielas da morte e da escuridão, mas na certeza de encontrar a luz da vitória no final da cidade.





domingo, 6 de setembro de 2015

O silêncio gritante do mundo das almas

Imagem do site: http://www.oficinadeconsciencia.com.br/



Atormentado pelo medo e pela angustia de viver em um mundo injusto em todos os sentidos, vivia particularmente trancado em um silêncio profundo que gritava dentro de mim. Passei a ficar castro de ideias e pensamentos, criei um mundo de almas que pertencia apenas a mim. Resolvi que viveria ali, preso àquela solidão que me fazia bem e me deixava mais tranquilo. Quando precisava de algo, usava um aparelho celular que quase sempre estava desligado e telefonava para alguém ir comprar.
            Maldito dia em que o celular não funcionou e eu para não morrer de fome, me senti obrigado a descer a escadaria do prédio e ir até a venda que ficava apenas a duas quadras dali. Sorrateiro como um gato, ia devagarzinho de degrau em degrau, para ninguém escutar que eu estava passando por ali. De repente, um barulho! Alguém ia subindo as escadas, meus olhos se escandalizaram e um terror tomou conta de mim. Continuei, suando de medo e temor, e dei de cara com uma senhora, que para minha felicidade não me dirigiu nenhuma palavra. Acalmei-me e continuei a descer, chegar à rua era a parte mais difícil pra mim.
            Abri vagarosamente a porta do prédio e fui saindo aos pouquinhos, como se temesse algo, afinal eu temia a tudo. Saí de cabeça baixa, e só escutei quando alguém disse “Boa tarde”, com um tom exclamativo e de muita alegria, não queria levantar a cabeça, pois tinha medo do que poderia acontecer. A pessoa repetiu novamente a mesma saudação. Então levantei a cabeça e vi a mesma senhora que encontrei na escadaria do prédio. Rapidamente a saudei, baixei a cabeça e continuei a andar. O caminho até a venda era muito pequeno, porém para mim parecia não ter fim, gastei trinta minutos para cruzar as duas quadras e chegar até lá.
            Dirigi-me até o local onde ficava o que eu queria, peguei em grandes quantidades o que eu precisava, para não precisar voltar nem tão cedo. Paguei e quando ia saindo, deparei-me com uma cena que sempre ficará marcada em minha vida. Um homem de aparência familiar tentou assaltar uma mulher, entretanto ela reagiu e ele atirou contra ela. Não sei o que aconteceu com aquela moça, o rapaz fugiu apressadamente e eu corri até minha casa. Entrei e me refugiei em um canto de parede, sabia somente chorar. Aquela cena lembrava-me o motivo pelo qual eu estava triste e solitário daquele jeito, a morte da minha esposa e da minha filha que também foram assassinadas. As feições do rapaz passavam como um filme em minha cabeça. Parecia ser o mesmo autor das duas fatalidades.

            Tentava não me prender a esse pensamento, porém era mais forte do que eu e tomava conta da minha mente. Depois de chorar três horas consecutivas levantei-me e fui para meu quarto tentar dormir um pouco. As almas gritavam muito alto, era quase impossível descansar. Vidrei meu pouco pensamento em algumas fotos que tinha na parede e fui silenciando a angustia aos pouquinhos. Um pensamento vinha num fio de neurônio e protestava dentro de mim dizendo: “A morte chega para todos, só não chega para esse corpo”. Viver vegetando, sem direção ou objetivos não é tão agradável. Os únicos amores que eu tinha nesse mundo foram destruídos. Só restava-me agora um único amor, Deus, e eu desejava apenas ir para junto dele. Deverei viver assim, nesse silêncio gritante dentro de mim, por uns vinte ou trinta anos ainda, esperando naquele mundo de almas, a chegada da tão esperada morte. 

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Velhas histórias da vida



Observando a conversa de duas crianças na calçada de minha casa, pude fazer uma viajem mental e lembrar-me dos velhos assuntos conversados entre eu e meus colegas no tempo da mais pura e inocente infantilidade. Tantas brincadeiras, conversas paralelas, mentirinhas e fuxicos que foram com o passar dos anos esquecidos e cederam lugar as novas estéticas de pensamento.
            Sinto saudades de ir à escola as segundas pela manhã e falar sobre o final de semana, as novas amizades, as novas brincadeiras, as travessuras e as broncas levadas em casa. Rir de tudo sem maldade na mente, levar a vida como um pagode, não ter preocupações nem ouvir falar sobre as crises mundiais que acercam o nosso mundo.
            Sinto saudades de respirar um ar puro, de cair e chorar, mas em seguida levantar novamente. Sinto falta daquele velho estilo de criação, onde éramos soltos na rua, brincávamos e brigávamos, mas em um minuto tudo estava resolvido e fazíamos as pazes novamente. Queria voltar ao tempo em que namorar era até brincadeira e que sexo era coisa de cinema, até porque não podíamos assistir nenhum beijo de boca nas cenas de novela, pois os pais zelavam pela infantilidade e inocência mental de seus filhos.
            Sinto falta da professora do fundamental que nos aconselhava e ia de carteira em carteira ajudar-nos a fazer o exercício, e além de nos ensinar as matérias pedagógicas, nos alertava para os perigos do mundo. Parece que ela e nossas mães eram videntes e sabiam cada passo que iriamos dar.
            Hoje as crianças fumam, bebem, escutam funks pornográficos e ostentativos. Na minha infância, beber, só água ou suco, fumar só era pra Maria Florzinha e as músicas eram cantorias que passavam no rádio de pilha de meus pais.
            Passei mais ou menos uma hora nessa viajem e voltei à realidade com lágrimas nos olhos e vi que o nosso mundo avança cada vez mais para uma autodestruição, e o pior, não dá mais pra voltar àqueles velhos tempos que sempre ficarão guardados numa pontinha de nossa mente. Resta-nos agora a saudade e o gostinho de quero mais. 

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Confuso

Imagem de autoria de Paulo Medeiros

Sei lá como tudo se passa,
Parece ser tão confuso,
Suas letras giram como parafuso,
São tantos rascunhos apenas em um segundo.

Palavras embaralhadas,
Sobre um papel escritas,
Cheiro de perfume doce,
Para tranquilizar a vida.

Causando confusão à mente,
Você lê mais não entende,
E o gozo se da por isso,
Gozar de curiosidade,
Talvez o dito perfume seja minha vaidade.

Talvez todas as palavras,
Sejam mesmo uma só,
Talvez pareçam confusas,
E na mente darem um nó.

Mas abra bem os seus olhos,
E leia com atenção,
Você não entende com a mente,
Mas sim com o coração.

Escrevi esse poema,
Sem ter ao certo um cunho,
Mas se bem que essas palavras,
São apenas um rascunho. 

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Realismo

Do blog Brilhantes Negócios

Sei lá como chego a minha alegria!
Vendo pássaros voando no céu?
Vendo flores desabrochando romanticamente?
Não tenho certeza,
São coisas tão repetitivas!

Parece que estou me tornando anormal,
Cansei das velhas historinhas de amor,
Sempre com o mesmo final sarcástico!
Que saco!

Vomitei os Romeus e as Julietas,
Acordei pra realidade!
Que tal escrever sobre os verdadeiros romances?
Será assim tão difícil?

Libertei-me desses finais lendários,
Caí na realidade.
Escrevo aquilo que vejo,
E não gero tantas esperanças de um final feliz. 

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Do meu observatório do décimo primeiro andar



Até os meus dezesseis anos, morava no décimo primeiro andar de um prédio, parece de vista, um pouco chato, subir e descer em elevadores a todo o momento para poder chegar em casa, nossa que saco. Mas na verdade, eu achava um máximo o lugar onde morava, e foi lá, que com algumas observações sobre o modo de viver das pessoas, eu pude montar meu observatório particular.
            De lá eu observava cada movimento que as pessoas faziam, e elas se movimentam muito, nunca param, olhando de cima, parecia mais um formigueiro em trabalho, juntando comida para o inverno, de vez enquanto tinha aquela velha cigarra que só levava o tempo em vadiar. O modo como às pessoas viviam no começo parecia até engraçado – daquela altura, eram como bonequinhos para mim, bonequinhos que pareciam nunca parar –, gostava muito de brincar com eles, mas eles duravam pouco tempo, com o passar dos dias, os bonequinhos começavam a dar defeitos e de repente paravam.
            Desenrolando toda essa imaginação do observatório mágico, montado por mim na varanda do meu apartamento, vocês esperavam um texto cheio de historinhas e piadinhas. Do meu observatório já podia imaginar o que viria em um futuro próximo. As patologias que são incansavelmente estudadas são na verdade, o que as pessoas procuram incansavelmente todos os dias, e quando acham ficam tentando olhar para trás para procurar onde foi que elas erraram, porém não conseguem, pois os problemas ósseos, desencadeados da caminhada incansável de todos os dias, já tomam conta de seu corpo, impedindo-as de se movimentar.
            Os desgastes diários com a família e/ou com os amigos geram transtornos mentais, que são desenvolvidos pela sobrecarga colocada em suas mentes, mentes essas que não tem o direito de um descanso saudável, pois deve estar ligada a toda hora. Só consegue mesmo descansar quando é presenteada com uma depressão e passa a viver sobre o uso de medicamentos controlados.
            Essas observações não são historinhas mágicas ou piadinhas, mas é a minha e a sua realidade, e futuramente será a realidade dos seus filhos, dos seus netos, e do restante de seus descendentes. Sabe o que você pode fazer pra mudar isso? Apenas orar, pois o câncer social já está em fase terminal, os pulmões do mundo já estão cansados de toda a poluição gerada por mim e por você. O cérebro já está com depressão profunda, e já quase tentou suicídio. O coração está cansado e está quase parando. O sangue está escuro e sujo, e o limpo que ainda resta está quase acabando. A hora de pedir socorro já chegou, mas quase ninguém enxerga isso.

terça-feira, 23 de junho de 2015

Epigrama 16

Cena do filme Repulsión, de Roman Polanski

Não tente me ter preso as suas mãos,
Não fui feito pra cantar apenas pra uma pessoa,
Não fui feito pra ficar parado,
Esperando sua atitude.

Se pensas que me ilude,
Estas a si iludindo,
Conheço todos os seus venenos,
Pois eu já os possuí.

Seu rosto não me engana,
Sua conversa não me confunde.
Seu instinto de vingadora,
Deixa seu cheiro no ar.

Posso escutar até mesmo,
Os movimentos de seu coração,
Que bate tão acelerado,
Ao escutar minha voz.

Sabes que sei de tudo,
Antes mesmo de você planejar,
Sei mesmo da próxima vítima,
A quem tu iras matar,
Chegas como uma cobra,
Rastejando devagar,
Sorrateira como um gato,
Tentando a um enganar.

Por fim quando tudo consegues,
Saí de fininho sem rastros deixar,
És como vento, que só se sente,
Mas nunca se pode pegar. 

quinta-feira, 11 de junho de 2015

A desumanização do humano pela humanidade

Imagem retirada do site: http://www.ligiadeslandes.com.br/


A personificação ou humanização de alguns animais como o macaco ganharam título em um dos livros mais famosos do sociólogo Friedrich Engels – “A humanização do macaco pelo trabalho” -, pensando bem e fazendo referência ao livro do Engels pude perceber o quanto o autor foi injusto com uma espécie que não merecia ganhar tão malévolo título – os macacos -, se o mestre Engels queria apreciar os pobres animais, não deveria tê-los dado tão humilhante identidade.
 Você nesse momento pode estar pensando: “Nossa, o cara que escreveu esse texto deve ser maluco, denegrir assim a imagem da própria espécie!”. Porém se pensarmos bem, poderemos perceber que ser um humano ultimamente não tem sido tão gratificante. Olhando bem para o nosso redor e fazendo uma breve reflexão podemos ver o quanto nós mesmos que somos donos do nosso habitat, estamos vivendo em condições desumanas. Pagamos para entrar em nossa própria casa e para sair também, não temos mais liberdade de expressão, não podemos sair pelas ruas com segurança, tranquilidade e etc. E o que mais indigna é que, tais atos de desumanização são cometidos pelos próprios seres humanos.
Ser macaco em tempos como esse é totalmente gratificante, pelo simples fato que teríamos liberdade para viver, seria tão bom não sermos mais escravizados por máquinas e equipamentos eletrônicos que nos comandam. Estamos passando nossa identidade de humanos para os aparelhos eletrônicos para que eles nos controlem, ou seja, os celulares, televisores e etc. são humanos, e nós agora somos as máquinas. Outro fator que me deixa muito indignado é que, o ser humano é o único animal que destrói o próprio habitat. Onde está nossa “R-A-C-I-O-N-A-L-I-D-A-D-E”? Será que a perdemos, ou será que nunca a possuímos? Enquanto os pobres macacos que constituem o reino animália tentam zelar pela sua casa, nós a destruímos.
A cada esquina vemos pessoas pedindo esmola, porque não tiveram nem nunca terão acesso a uma educação ou emprego de qualidade. Os meios de comunicação hoje nos mostram uma realidade totalmente diferente da que nós deveríamos viver, milhares de pessoas morrem de fome todos os dias, pais de família são mortos sem qualquer culpa, e o que nós estamos fazendo para combater isso? Colocando no poder, pessoas que elaboram leis que induzem ainda mais essas práticas. Uma nata capitalista comanda a nossa casa, mas só fazem coisas que beneficiem a eles mesmos, pois não pensam no leite que está abaixo deles, e esse leite está azedando e apodrecendo, e quando apodrecer será jogado aos porcos, pois não serve mais.

A “racionalidade humana” tão defendida por muitos pensadores e filósofos, cede gradativamente lugar a uma nova característica do ser humano, a “néscionalidade”.  E agora, o que você me diz? Será que os macacos devem ser humilhados sendo chamados de humano? Queria Engels ter vivido em tempos como esse para pensar milhões de vezes antes de ter dado esse título ao seu livro, humilhando os pobres macacos. 

sábado, 6 de junho de 2015

Caminhando com as escolhas

Imagem do site: jfernandesbh.wordpress.com



Não te mando mais ir embora,
Deixo-te duas escolhas,
Se quiseres ficar
Que seja pra fazer a diferença,
Se quiseres ficar
Abandona-se em meus braços,
Lambuza-me com teus beijos,
Mostra-me todo seu prazer,
Dança comigo a música dos apaixonados
E nunca mais pense em me abandonar.
Se não quiseres ficar,
Deixo a porta aberta,
As malas na calçada,
E junto com elas tudo que me lembre você,
Quando sair, será como se estivesses morrido,
Ou até mesmo como se nunca tivesse existido,
Meus dias serão novos dias,
Minhas noites serão novas noites,
Até que um dia nos encontraremos,
E seguiremos pra sempre juntos,
Na mística de um novo mundo. 

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Visitando um tal de "Brasil"


Fazendo minhas caminhadas diárias, avistei ao longe uma casa muito bonita, de um formato nunca visto, era redonda, nas paredes estavam pintados alguns desenhos muito estranhos que eram divididos por uma maior parte azul. Caminhei em direção àquela casa, impressionado com tamanha beleza, seus habitantes deviam ser muito felizes e ricos. Chamei na campainha. Abriram uma de suas janelas. Era uma mulher – de olhar triste e choroso –, cumprimentei-a com um bom dia, mas ela me respondeu: “bem que eu queria que meus dias fossem bons”.
            Fiquei indignado com sua resposta e sem saber o que dizer. Perguntei o que estava acontecendo e quem eram os habitantes daquela enorme casa redonda. Ela me respondeu: – Aqui temos todos os tipos de pessoas, de todas as raças e cores, formamos um planeta chamado “terra” –, todos esses desenhos são países e toda essa parte azul é água, não água para beber, água apenas para lazer, que chamamos de mar. Ela convidou-me para entrar e me disse que o nome do país que eu iria ver agora era “Brasil”. Antes de entrar fiquei embelezado com um enorme jardim verde que acercava uma parte da casa, mas logo fiquei triste ao vê-lo ser destruído pelos próprios donos da casa. Entramos. Ela foi me apresentado todos os cômodos da casa.
No primeiro quarto, morava uma mulher muito rica, que administrava a tudo, contas, dinheiro e etc., tudo estava nas mãos dela. O segundo quarto era enorme, lá estavam muitos homens e mulheres, deveria haver ao todo umas quinhentas pessoas, eles discutiam, brigavam, mas nunca chegavam a nenhum consentimento. No terceiro quarto, a maioria dos que estavam lá eram homens, que decidiam o futuro de outros minúsculos cômodos da casa, que foram apresentados a mim como “cidades”. No quarto, último e maior quarto, estavam pessoas que assim como a mulher tinham um semblante triste e choroso. Estavam sempre a trabalhar, nunca paravam. Alguns não trabalhavam e eram jogados as margens daquele quarto e excluídos do meio das outras pessoas, pois não geravam lucro para os quartos anteriores.
Continuando nosso passeio pela enorme casa, entramos em um corredor muito esquisito, as paredes estavam manchadas de sangue humano e os gritos eram enormes. Em uma das prateleiras do corredor tinham um corpo sem vida, todo ensanguentado, como se estivesse sido esfaqueado. Ela me apresentou aquele corredor como, “corredor da morte” e disse-me que pessoas inocentes eram levadas a ele diariamente, para serem mortas sem qualquer culpa. Pais de família, trabalhadores eram mortos por os habitantes daquele corredor, que não eram julgados por nenhuma dessa mortes.
Chegamos à sala de jantar, em cima da mesa ao invés de comida, tinham papéis, que a mulher me disse que eram chamados de processos ou cláusulas. Quando eram colocados em cima daquela mesa, nunca mais eram procurados novamente, às vezes não era dada nem atenção a eles. Eram empilhados um por cima do outro.
Não avançamos mais nosso passeio, pois se passavam das dez da noite e podíamos ser mortos andando há essa hora pelos corredores (ruas) da casa. A mulher que não se identificou disse, – essa é nossa realidade diária, é realmente o que vivemos aqui no Brasil, os outros países, alguns são mais organizados e outros são piores que o nosso, a casa parece ser muito bonita por fora, porém ao adentrarmos em todos os cômodos vemos uma realidade totalmente diferente. A única coisa que ainda nos restava de bonito era o jardim, porém começou a ser explorado e destruído e está sendo acabado aos poucos –. Saí daquela casa com imensa decepção com o que vi um lugar que tem tudo para ser perfeito, prefere ser obscuro. 

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Testemunho: Parte 2


            Sempre morei próximo a Igreja Matriz e sempre tive que passar na frente dela para qualquer lugar que eu fosse. Nesse período em que estive afastado da Igreja, minha vida esteve totalmente entregue as coisas mundanas, e com essa ausência de Deus surgiam para mim os mais diversos convites. Convites para beber, fumar, ter relações sexuais e etc. Mas uma “ponta” do Espírito Santo ainda existia em mim e essa “ponta” não deixava que eu me deixasse levar por esses caminhos.
            E nesse momento podemos ver o poder que o amor de Deus tem sobre nossas vidas, eu estava ausente religiosamente, porém uma pequena parte de mim ainda pertencia a Deus e essa pequena parte fez com que eu não caísse totalmente nas perdições da vida. O Senhor estava com saudade de mim, e eu, mesmo que não parecesse também estava com saudades dele. Eliana Ribeiro é uma pessoa a qual admiro muito e que tem um testemunho muito lindo e forte. E quando ela entregou-se ao Espírito Santo ele colocou uma canção no coração dela, que fala sobre esse sentimento de saudade, esse sentimento que define o que eu estava sentido realmente naqueles momentos. A música diz assim:

Estava com saudade de Ti
Estava com saudade de Ti
Eu me afastei não te procurei,
Quando eu mais precisava.

Mas eu voltei, pois eu sei que aqui é o meu lugar
Mas eu voltei, pois eu sei que sem Ti eu não posso ficar!
Recebe a minha Adoração
Recebe o meu coração
É o meu sagrado, o mais valioso que eu posso Te dar.

            E era assim que eu me sentia, com saudades de Deus. E eu tentava desfasar essa saudades nos grupos de amizade, nas festas, nas noites em claro, e até conseguia enganar aos outro, mas não conseguia enganar a Deus e a mim mesmo. E chegou um ponto em que eu andava muito estressado, não queria conversar com as pessoas, não tinha paciência para ouvi-las. E aí chegou alguém e me ofereceu bebida e cigarros, e eu bebi e fumei, pois caí na fraqueza. Não me embriaguei, porém naquele momento eu cheguei ao fundo do poço, eu coloquei a água do inferno na minha boca.
            E quando cheguei em casa, muito tarde da noite, percebi o que tinha feito, e chorei arrependido, naquele momento eu falei pra Deus – entra em minha vida Senhor, sem ti eu não consigo mais, faz em mim o que o Senhor quiser –. Naquele momento de arrependimento entreguei toda a minha vida nas mãos do Espírito Santo e ele me apresentou a Renovação Carismática Católica, que abaixo de Deus é a responsável por toda essa minha mudança. Façam essa oração nesse momento, se entreguem de corpo e alma e meditem consigo essa oração.
           Vem Espírito Santo, sobre a minha vida nesse momento. Senhor nós reconhecemos o teu amor, nós reconhecemos a ponto de afirmar que eu sei que tu me amas, o que seria de nós, o que seria de mim se não fosse esse amor, o teu amor Senhor? Onde eu estaria, onde você estaria? Mas não importa, até no abismo Deus estende o seu braço forte pra nos levantar, pra te levantar, te dar dignidade, porque ele te ama incondicionalmente, mas não é o bastante pra Deus porque ele não se cansa de amar, ele derrama sobre nós esse Espírito que há fogo, que incendeia, que inflama a nossa alma e nos faz adorar, amar e servir a Deus. É ele, é esse Espírito que nós pedimos agora, clamamos, levantamos não somente os nossos braços, mas também o nosso coração e a nossa voz, vem Espírito Santo, sopra sobre nós. E quando faltam as palavras, quando nós não sabemos como rezar, Deus se inclina na sua misericórdia e derrama sobre nós o seu espírito, porque ele sabe que somos miseráveis, nós somos pequenos, nós não conseguimos sozinhos. Obrigado meu Deus, porque manda sobre nós esse Espirito que muda o nosso coração, que tira nosso coração de pedra e nos dá um coração de carne, que reinflama os dons, os carismas, com todo o fervor, e é ele que nós clamamos porque precisamos, vem Espírito Santo. Deixe o Espírito Santo agir agora na sua vida, sinta esse fogo, sinta esse amor, se entregue agora nos braços do Pai.

            Aprendendo a conviver com esse Espírito Santo, recebi uma vida nova, um carisma novo, Deus derramou sobre mim os dons do Espírito, e hoje sou muito feliz por fazer parte de um movimento que é grandiosamente abençoado pelo fogo abrasador do Espírito Santo. A Igreja católica possui diversos movimentos litúrgicos, porém apenas em um a unção do Espírito é mais forte, é mais ardente, é mais efusiva, é mais abrasadora, mais avassaladora, essa é a Renovação Carismática, um movimento que segundo São João Paulo II, é responsável por trazer um pentecostes novo, sobre a vida de jovens, homens e mulheres, responsável por dar uma vida nova, uma alegria a Igreja. Sou imensuravelmente grato a Deus por fazer parte desse Movimento, e como dizia o coordenador do grupo de oração que eu participo, “A Renovação Carismática é o posto de combustível da Igreja, é o lugar onde as pessoas ficam cheias do Espírito Santo, para assim continuar sua caminhada”. Sou Renovação de corpo, alma e coração. 

sábado, 16 de maio de 2015

Testemunho


            Era uma vez um garoto chamado Paulo, a religiosidade, o amor ao próximo e a afetividade com os irmãos em Cristo compunham suas principais características. O ambiente de praxe frequentado por ele não podia ser outro se não a Igreja. Era feliz, era alegre, gostava de cantar, de dançar. Mas repentinamente algo ou talvez alguém fez com que a rotina de seus dias mudasse radicalmente.
            Podemos dizer que do dia pra noite aconteceram muitas mudanças na vida dele. Continuava sendo um garoto feliz e amoroso, porém a religiosidade não fazia mais parte de seus dias e isso foi o que despertou a atenção de muitos. Ele que sempre esteve ali no Grupo de Música, cantando, animando missas, louvando ao Senhor Jesus, começara a levar uma vida totalmente diferente. Trocou a Igreja por bancos de praças, por “balanças em calçadas”, por grupos de conversas não edificantes.
            Um coração puro e cheio de Deus tomara outro rumo, e de repente ficou sujo e agradável ao maligno. As pessoas perguntavam-se entre si o porquê daquela mudança na vida do Paulo, e sentiam sua falta nas missas, novenas, reuniões, grupos de orações. Já não o viam mais louvando a Deus, mas sim, chamando palavrões imorais. Já não o ouviam cantando mais músicas religiosas que edificavam a alma, mas sim, músicas com perfil contemporâneo que pisoteiam a imagem de qualquer ser humano. Paulo estava isento de amor, virou uma pessoa soberba, ostentável, que pensava apenas nos luxos da vida, estudar não o interessava mais, queria apenas que chegasse a noite para ir para as ruas e dar o seu contratestemunho. Mas nesse período, pode perceber que a situação de sua família já não ia tão bem. Os desentendimentos com seus pais e com os demais familiares eram constantes, pois ele queria criar um mundo só dele, onde ele mandasse e desmandasse.
            Essas rixas em sua casa só aumentavam cada vez mais, era como se um espírito mal tomasse conta de sua vida, e ele estava infelizmente abrindo espaço para isso. Até que chegou o mês de março, mês no qual acontecem os mutirões de confissão em sua paróquia. Ele não planejava ir, porém algo em seu coração o induzia até a Igreja. E quando chegou o dia, foi um dos primeiros a se confessar no turno da noite. Naquela confissão contou todos os seus problemas, tudo o que estava acontecendo em sua casa, em sua família. Quando retornou pra casa, chorou como nunca tinha chorado. Mas não era um choro físico, mas sim um choro espiritual, um arrependimento. E é a partir daí que o Movimento da Renovação Carismática Católica da um novo toque em sua vida.
            O Padre de sua paróquia era uma pessoa extremamente carismática (voltada para o movimento carismático), e sempre celebrava Missas Carismáticas com intenções de Cura e Libertação. Uma dessas missas ia acontecer alguns dias depois dessas confissões e o Espírito Santo de Deus o induzia fortemente a participar dessa celebração. Naquela noite algo muito especial iria acontecer em sua vida. A benção do Santíssimo é um dos momentos mais fortes da missa de Cura. E naquele momento o Padre transitava com o ostensório em meio à multidão e as pessoas tocavam no Santíssimo e repousavam no Espírito, eram libertas de espíritos maus, choravam... Vomitavam. E nessa hora da transição algo o levou ao meio do povo para que tocasse no Santíssimo, e ao tocar, aquele choro espiritual dele transformou-se em choro físico, derramou-se em lágrimas aos pés do Santíssimo. E naquele momento sua vida ganhou um novo sentido.
            O Movimento Carismático realizaria em breve o Seminário de Vida no Espírito Santo. E por providência divina um desejo de se inscrever nessa experiência tomou conta de sua mente. E assim o fez, inscreveu-se e começou a participar do Grupo de Oração da Renovação Carismática, onde despertou o dom da Glossolalia (Dom de línguas). Mas ainda faltava algo para a mudança de sua vida completar-se.
            O dia principal do Seminário de Vida, o dia da Efusão do Espírito guardava uma surpresa especial para o Paulo. Uma semana antes do dia da Efusão entrou em intenso clima de oração, e seu foco principal era esse dia. Nessa semana, seu rendimento escolar foi péssimo (risadas), pois não conseguia concentrar-se nas aulas, sua mente estava centrada no tão esperado dia. A Efusão do Espírito Santo manifestou na vida do Paulo um dom que ele pedia para ser colocado na vida dele diariamente em suas orações, o dom da intercessão, aquilo era o que o Espírito Santo tinha guardado para ele. Daí em diante nunca mais parou de ir aos Grupos de Orações.
            Esse “Paulo” do texto sou eu, que escrevi esse texto que você está lendo. Fui tocado pelo Espírito Santo a escrever esse texto, como uma forma de agradecimento a Deus e a Renovação Carismática, especialmente ao Grupo de Oração Nossa Senhora da Conceição da minha cidade (São Mamede – PB)  que me acolheu tão bem em seu meio. Também recebi a graça de ser escritor, e conseguir repassar toda essa minha experiência para vocês. Espero que com esse pequeno texto muitos jovens sejam tocados pelo amor do Espírito Santo de Deus e sejam renovados nesse amor. Uma canção que gosto muito e que faz o meu perfil é a música, Abraço de Pai, da Adriana Arydes que diz assim:

Quanto eu esperei! Ansioso queria te ver
e te falar o que há em mim
Já não podia me conter

Me decidi, Senhor
Hoje quero rasgar meu viver
E te mostrar meu coração
Tudo que tenho e sou

E por mais que me falem, não vou desistir!
Eu sei que nada sou, por isso estou aqui
Mas eu sei que o amor que o Senhor tem por mim
É muito mais que o meu, sou gota derramada no mar

Quanto tempo também o Senhor me esperou
Nas tardes encontrou saudade em meu lugar
Mas ao me ver na estrada ao longe voltar
Num salto se alegrou e foi correndo me encontrar

E não me perguntou nem por onde eu andei
Dos bens que eu gastei, mais nada me restou
Mas olhando em meus olhos somente me amou
E ao me beijar, me acolheu num abraço de pai.

            O Senhor esperou o meu sim por muito tempo, mas nem com as tantas adversidades que eu criei ele deixou de me amar. Sou como o Filho Pródigo, eu tinha tudo na casa de meu pai, porém preferi me lançar ao mundo e gastar tudo o que tinha, até que quando eu estava no fundo do poço, pude perceber que apenas um estará sempre ao meu lado, e esse alguém é o Senhor Jesus. Você que ao ler esse texto foi tocado pelo Espírito Santo, aceite essa benção em sua vida, é uma coisa maravilhosa que merece ser experimentada por todos.
            Aos jovens que frequentam essas turmas onde saem conversas não agradáveis a Deus, vos digo: Vão para a Igreja, confessem-se com o Padre, mostrem seus problemas, contem seus medos, seus segredos, larguem esses ambientes que não levam a nada e deixem-se ser tomados pelo amor de Deus. Amor que tem um propósito especial para sua vida, que guarda a salvação e a vitória eterna. Aceitem a Cura e a Libertação que o Espírito Santo quer manifestar em sua vida. E meditem consigo essa canção. Que fala sobre o abandonar-se no Espírito Santo.


Em teu altar – Walmir Alencar
Diante de tua presença me encontro, Senhor, Deus infinito
O teu olhar me acompanha e sabes quem sou
Ao enxergar tua grandeza e minha pequenez
Eu reconheço que minha história é nada sem o teu amor
Por isso venho te buscar
Porque eu preciso, meu Deus, em teus braços estar
Morar em teu coração e entregar-me a ti, inteiramente
Me abandonarei em ti, Senhor
Em ti repousarei
A tua ternura me acolhe
Um refúgio seguro encontrei
O meu coração venho a ti render
Toma meu ser, meu querer
Recebe, Senhor, minha vida
Como prova viva de amor
Em teu altar, Senhor.


            Sentiram-se tocados? Se sim, Abandonem-se nesse amor de Deus e vejam os milagres e o sentido novo que a sua vida irá tomar. Reconheça que sua história é um nada sem o amor de Deus. Queira que o amor de Deus se manifeste em você, pois Deus só pode agir em sua vida se você o permitir, jamais ele irá invadir seu coração sem a sua permissão. Faça essa experiência com o amor de Deus, reconcilie-se com Cristo e depois podem me procurar e comentar comigo os resultados dessa experiência maravilhosa. Que eu garanto que serão os melhores. Desde já digo: Caminhar com Cristo não é fácil, as provações existem, mas se vocês estiverem firmes nesse amor, nada e nem ninguém poderá te abalar, pois a nossa razão de viver tem um nome, Jesus. Em Mateus 16; 24-25, Jesus nos diz: “Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga. Pois, quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; mas quem perde a sua vida por causa de mim vai encontra-la”. Então meus irmãos tomem a sua cruz e sigam ao Senhor Jesus, a caminhada é árdua, mais a vitória é certa, é doce, é triunfante, é gratificante, é imensurável. Que o Senhor Jesus abençoe a vida de cada um de vocês e vos livre de todo o mal que tentar destruir vossas vidas. Amém.

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Corpo Lunar

Imagem do site: blog.enfeminino.com

Noite brilhante,
Noite de luar,
Lua cheia sobre o mar,
À noite, a iluminar.

Momentos mágicos entre mim e você,
Lua sobre o mar,
Iluminando o seu corpo,
Mostrando toda sua beleza.

Nunca pude discernir,
Qual era o mais bonito,
A lua entre as estrelas?
Brilho nas águas do mar?
Ou o seu corpo lunar?

Apenas pude provar,
Um pouco de cada beleza.
Provei da clareza da lua,
Do sal das águas do mar,
E do seu corpo doce lunar.

Ao provar essas essências,
Não podia duvidar,
Que nada no céu ou no mar,
Poderia ser mais belo,
Que o seu corpo lunar.